Montaigne, o
influente filósofo francês do século XVI, foi um conservador, mas nada teve de
rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento, foi bem o
contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um
homem de ação, o idealismo ardente e a vontade. Seu conservadorismo
aproxima-se, sob certos aspectos, do que no século XIX viria a ser chamado de
liberalismo.
Na
concepção política de Montaigne, o indivíduo deve ser deixado livre dentro do
quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível. Para o
filósofo, o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem
pública sem invadir a vida privada e sem pretender orientar os espíritos.
Montaigne não escolheu as instituições sob as quais viveu, mas resolveu
respeitá-las, a elas obedecendo fielmente, como achava correto num bom cidadão
e súdito leal. Que não lhe pedissem mais do que o exigido pelo equilíbrio da
razão e pela clareza da consciência.
(Adaptado
da introdução aos Ensaios, de Montaigne. Trad.
de Sergio Milliet. S. Paulo:
Abril, Os Pensadores, 1972.)
Há no primeiro parágrafo afirmações que induzem o leitor a identificar:
I. um conservador típico como alguém rígido,
limitado e dogmático.
II. um revolucionário como alguém ativo,
idealista, dotado de fé, energia e vontade.
III. um conservador do século XVI com um liberal
do século XIX.
Completa corretamente o enunciado desta questão
o que está em:
-
I, II e III.
Resposta: B)
Explicação: I- Montaigne não é tido no texto como um conservador típico, mas o texto induz o leitor a conceber um conservador típico (não Montaigne) como alguém rígido, limitado e dogmático. II- Montaigne “foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo ardente e a vontade”. Portanto, significa que um revolucionário, segundo o texto, tem essas características. III- Montaigne no século XVI, e não todos os conservadores, é que se aproxima a um liberal do século XIX.
Resposta: C)
Explicação: “o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis” o individuo é à base do segundo paragrafo.
Resposta: E)
Explicação: “o indivíduo deve ser deixado livre dentro do quadro das leis, e a autoridade do Estado deve ser a mais leve possível” “o melhor governo será o que menos se fizer sentir; assegurará a ordem pública sem invadir a vida privada”.
Deduz-se pelo texto uma mudança na vida:
Resposta: C)
Explicação: Quem passa a vida atrás de eleitores são os políticos e quem busca leitores são os escritores. Antes ele tinha uma profissão ligada a eleitores, mas hoje está associado a leitores. Escritor e politico são profissões, portanto, houve uma mudança profissional.
Resposta: E)
Explicação: Quem busca eleitores: todos os políticos, independentes se são senadores, prefeitos, etc. Quem busca leitores: todos os escritores, independentes se são jornalistas, romancistas, etc.
Resposta: B)
Explicação: “Passei a vida...” infere-se, ou seja, conclui-se que a atividade inicia do autor foi duradoura.
Resposta: C)
Explicação: “Passei a vida...” são as palavras chaves que justificam a alternativa anterior.
Resposta: E)
Explicação: “Agora” é tempo presente e o único termo que não substitui adequadamente é o “recentemente” que indica tempo passado.
"Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o que vai contra a
natureza deles"
(Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96)
O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:
Resposta: B)
Explicação: O treinado respeita os animais, pois não lhes obriga a fazer algo que vai contra a natureza dos mesmo.
Resposta: D)
Explicação: O treinador é alguém consciente, pois reconhece os limites dos animais não lhes obrigando a ir contra sua natureza.
Resposta: E)
Explicação: São treinados dentro de determinados limites, pois não são obrigados a ir contra sua natureza.
Segunda maior produtora mundial de embalagem
longa vida, a SIG Combibloc, principal divisão do grupo suíço SIG, prepara a
abertura de uma fábrica no Brasil. A empresa, responsável por 1 bilhão do 1,5
bilhão de dólares de faturamento do grupo, chegou ao país há dois anos disposta
a brigar com a líder global, Tetrapak, que detém cerca de 80% dos negócios
nesse mercado. Os estudos para a implantação da fábrica foram recentemente
concluídos e apontam para o Sul do país, pela facilidade logística junto ao
Mercosul. Entre os oito atuais clientes da Combibloc na região estão a
Unilever, com a marca de atomatado Malloa, no Chile, e a italiana Cirio, no
Brasil.
(Denise Brito, na Exame, dez./99)
Segundo o texto, a SIG Combibloc:
Resposta: E)
Explicação: Segundo o texto a SIG Combibloc prepara a abertura de uma fábrica no Brasil. A empresa chegou ao Brasil há dois anos. Ou seja, “possui clientes no Brasil há dois anos, embora não esteja instalada no país”.
Resposta: E)
Explicação: A SIG Combibloc é principal divisão do Grupo Suíço SIG, responsável por 1 bilhão do faturamento de 1,5 bilhão do grupo, ou seja, 2/3 do faturamento do grupo.
Resposta: B)
Explicação: Segundo o texto “Os estudos para a implantação da fábrica foram recentemente concluídos e apontam para o Sul do país, pela facilidade logística junto ao Mercosul.”, ou seja, está próximo aos demais países que compõem o Mercosul.
Resposta: C)
Explicação: “em tais mercados” destoa do que foi dito antes “nesses mercados”.
Resposta: C)
Explicação: O trecho destacado “e incluem o sul do país”, pois significa adicionar, portanto muda totalmente o sentido.
0 Comentários