Levando em conta as relações de coesão estabelecidas pelas palavras destacadas nas alternativas abaixo, assinale a afirmativa incorreta:
-
“isso” refere-se, anaforicamente, ao termo
“virarmos nobres”.
“lo” recupera, anaforicamente, o termo “cargo público”.
Resposta: E)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
Rodolfo produziu muito, mas não é sua atividade pessoal como autor e comerciante de folhetos que o torna tão importante para o movimento cordelista. Tampouco seu trabalho na indústria do cordel, que já estava bem firmada quando ele apareceu. Nunca, aliás, possuiu impressora própria. Sempre mandou fazer seus folhetos.
Sua ação foi a favor da classe sofrida dos folheteiros, que, em grande número, viviam − e vivem − em feiras, mercados, praças e locais de peregrinação a escrever e vender seus folhetos, para ganhar a vida e sustentar, às vezes, família numerosa. Quando Rodolfo surgiu, os cordelistas, considerados como camelôs, eram escorraçados, presos e maltratados.
Publicando artigos de jornal, fazendo contatos com as autoridades, organizando congressos, fundando associações e agremiações de classe, Rodolfo conseguiu modificar tal situação, dando dignidade e representatividade aos cordelistas. Não foi por acaso que a Academia Brasileira de Literatura de Cordel no Rio de Janeiro acolheu-o como patrono.
(Adaptado de Eno Theodoro Wanke. Introdução. Rodolfo Coelho Cavalcante. S. Paulo: Hedra, 2000. p. 34-5)
Tampouco seu trabalho na indústria do cordel, que já
estava bem firmada quando ele apareceu. Nunca, aliás, possuiu
impressora própria. (2º parágrafo)
Os elementos
grifados na frase acima têm, respectivamente, o sentido de:
tal e qual − portanto.
Resposta: A)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
RODRIGUES. S.
Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.
“Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.” ...
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
Cultivar um
estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de
infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que
manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já
reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de
glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade
física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se,
nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar.
2009.
As ideias veiculadas no texto se
organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse
respeito, identifica-se, no fragmento, que:
o termo “Também” exprime uma justificativa.
Resposta: A)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
O aumento de
dióxido de carbono na atmosfera, resultante do uso de combustíveis fósseis e
das queimadas, pode ter consequências calamitosas para o clima mundial, mas
também pode afetar diretamente o crescimento das plantas. Cientistas da
Universidade de Basel, na Suíça, mostraram que, embora o dióxido de carbono
seja essencial para o crescimento dos vegetais, quantidades excessivas desse
gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos incalculáveis na agricultura
de vários países.
O Estado de São Paulo, 20 set. 1992,
p.32.
O texto acima
possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. A partir dessa
perspectiva, conclui-se que:
-
a palavra “mas”, na linha 2, contradiz a
afirmação inicial do texto: linhas 1 e 2.
Resposta: C)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara
na janela em crônica de jornal ‒ eu não fazia isso há muitos anos, enquanto me
escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é feita,
intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor
mais escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escrevendo
para reclamar: moderna demais, antiquada demais.
LUFT,
L. Pensar é transgredir. Rio de janeiro: Record, 2004.
Os textos fazem uso constante de recurso que
permitem a articulação entre suas partes. Quanto à construção do fragmento, o elemento:
“alguns” antecipa a informação “É isso que digo para meus pais”.
Resposta: A)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o
Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo e tentar lançamentos
para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais
posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à
área alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua
área.
No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o
gol. Apóscruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de
cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do
goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o
fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.
Disponível
em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).
O
texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol,
realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que:
mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado.
Resposta: D)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam,
tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos.
A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era
forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas
cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e
enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as
sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.
LISPECTOR, C.
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento
apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade
dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas:
-
expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em
que aparece no texto.
Resposta: E)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
Manuel
Bandeira
Filho de engenheiro, Manuel Bandeira foi obrigado a abandonar os estudos de
arquitetura por causa da tuberculose. Mas a iminência da morte não marcou de
forma lúgubre sua obra, embora em seu humor lírico haja sempre um toque de
funda melancolia, e na sua poesia haja sempre um certo toque de morbidez, até
no erotismo. Tradutor de autores como Marcel Proust e William Shakespeare, esse
nosso Manuel traduziu mesmo foi a nostalgia do paraíso cotidiano mal idealizado
por nós, brasileiros, órfãos de um país imaginário, nossa Cocanha perdida,
Pasárgada.
Descrever seu retrato em palavras é uma tarefa impossível, depois que ele mesmo
já o fez tão
bem em versos.
Revista
Língua Portuguesa, n° 40, fev. 20
A
coesão do texto é construída principalmente a partir do (a):
substituição de palavras por sinônimos como “lúgubre” e “morbidez”, “melancolia” e “nostalgia”.
Resposta: C)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
I. Como a chuva estava muito forte, não foi possível
continuar o show.
II. Eu não consegui apresentar o trabalho porque estava muito
nervosa!
III. Os manifestantes terão suas reivindicações atendidas, exceto se usarem de violência.
IV. Estava doente, mas foi trabalhar.
V. Os brasileiros são tão trabalhadores quanto os norte-americanos.
Resposta: A)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
I. A coesão textual está relacionada com os componentes da superfície
textual, ou seja, as palavras e frases que compõem um texto. Esses componentes
devem estar conectados entre si em uma sequência linear por meio de dependências
de ordem gramatical.
II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender
aquilo que está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o
autor e o texto. Por esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas
interpretações.
III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão,
podemos evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do
texto.
IV. A coesão obedece a três princípios: o princípio da não contradição;
princípio da não tautologia e o princípio da relevância.
II e IV estão corretas.
II, IV e V estão corretas. ...
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
Há qualquer coisa de especial nisso de botar
a cara na janela em crônica de jornal ‒ eu não fazia isso há muitos anos,
enquanto me escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é feita,
intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor
mais escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escrevendo
para reclamar: moderna demais, antiquada demais.
Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso
compartilhar ideias. Há os textos que parecem passar despercebidos, outros
rendem um montão de recados: “Você escreveu exatamente o que eu sinto”, “Isso é
exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que digo para meus
pais”, “Comentei com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra quem nesses
tempos andava meio assim: é como me botarem no colo ‒ também eu preciso. Na
verdade, nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do jornal. De
modo que está sendo ótima, essa brincadeira séria, com alguns textos que
iam acabar neste livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser
sério… mesmo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas
de escrever. Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha verdade:
palavras são meu jeito mais secreto de calar.
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de janeiro: Record, 2004.
Os textos fazem uso constante de recurso que
permitem a articulação entre suas partes. Quanto à construção do fragmento, o
elemento:
-
“nisso” introduz o
fragmento “botar a cara na janela em crônica de jornal”.
Resposta: A)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
Labaredas nas trevas Fragmentos do diário secreto de Teodor Konrad
Nalecz Korzeniowski
20 DE JULHO [1912]
Peter Sumerville pede-me que escreva um artigo sobre Crane. Envio-lhe
uma carta: “Acredite-me, prezado senhor, nenhum jornal ou revista se
interessaria por qualquer coisa que eu, ou outra pessoa, escrevesse sobre
Stephen Crane. Ririam da sugestão. […] Dificilmente encontro alguém, agora, que
saiba quem é Stephen Crane ou lembre-se de algo dele. Para os jovens escritores
que estão surgindo ele simplesmente não existe.”
20 DE DEZEMBRO [1919]
Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal. Sou reconhecido como
o maior escritor vivo da língua inglesa. Já se passaram dezenove anos desde que
Crane morreu, mas eu não o esqueço. E parece que outros também não. The London
Mercury resolveu celebrar os vinte e cinco anos de publicação de um livro que,
segundo eles, foi “um fenômeno hoje esquecido” e me pediram um artigo.
FONSECA, R. Romance negro e outras histórias. São Paulo: Companhia das
Letras, 1992 (fragmento).
Na construção de textos literários, os autores recorrem com frequência a
expressões metafóricas. Ao empregar o enunciado metafórico “Muito peixe foi
embrulhado pelas folhas de jornal”, pretendeu-se estabelecer, entre os dois
fragmentos do texto em questão, uma relação semântica de:
Resposta: B)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
Identifique a ordem em que os períodos
devem aparecer, para que constituam um texto coeso e coerente. (Texto de
Marcelo Marthe: Tatuagem com bobagem. Veja, 05 mar. 2008, p. 86.)
I - Elas não são mais feitas em locais precários, e
sim em grandes estúdios onde há cuidado com a higiene.
II - As técnicas se refinaram: há mais cores
disponíveis, os pigmentos são de melhor qualidade e ferramentas como o laser
tornaram bem mais simples apagar uma tatuagem que já não se quer mais.
III - Vão longe, enfim, os tempos em que o conceito
de tatuagem se resumia à velha âncora de marinheiro.
IV - Nos últimos dez ou quinze anos, fazer uma
tatuagem deixou de ser símbolo de rebeldia de um estilo de vida marginal .
Assinale a alternativa que contém a seqüência
correta, em que os períodos devem aparecer.
Resposta: C)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
O emprego do elemento sublinhado compromete a
coerência da frase:
Resposta: B)
Explicação: Sem explicação no momento. Verifique se há nos comentários abaixo, caso não haja, considere deixar uma explicação sobre a(s) questão(ões).
0 Comentários